
Uma vez que a carne tenha apodrecido, o esqueleto permanece, mas há poucas técnicas que os cientistas forenses podem recorrer para determinar o intervalo post mortem precisamente; e além disso, em lugares quentes e úmidos a esqueletização ocorre mais rapidamente.
A equipe chefiada por Kenneth Busch, co-diretor do Centro de Espectroscopia Analítica, explica que os ossos perdem água e as proteínas internas decompõe-se em seus aminoácidos constituintes. Os pesquisadores rastrearam essas mudanças usando espectroscopia e então aplicaram um modelo estatístico, para correlacionar o espectro com o intervalo post mortem. Seus testes laboratoriais mostraram uma taxa de erro abaixo de quatro dias para ossos com até 90 dias.
"Em condições ideais no laboratório, o método parece ser muito encorajador," explica Busch. "Uma vez que um modelo de regressão é construído a partir da data espectral, você poderia encontrar a idade dos ossos em questão de minutos, ao invés de levar horas ou dias."

Os pesquisadores descobriram que o espectro de reflectância difusa (e também espectroscopia de emissão e absorção de UV na faixa visível) não seguiu uma linha reta padrão para a idade dos ossos. Então eles segmentaram os dados em três conjuntos, nos quais foram usados para construir três modelos estatísticos para o processo de datação dos ossos. Eles descobriram que esta aproximação poderia reduzir o erro de predição adicionalmente comparado com o modelo original de 90 dias. A combinação de duas aproximações - um modelo de análise discriminante seguida por um modelo de regressão segmentada - deu resultados ótimos.
Referências
[1] http://www.baylor.edu/chemistry/index.php?id=7255
[2] https://facss.org/contentmgr/showdetails.php/id/32933
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