Aqui está um projeto muito interessante: pesquisadores iranianos descobriram que podem criar um vórtex em um fino filme de água simplesmente aplicando nela um campo elétrico ou eletrólise; podendo inclusive controlar sua velocidade e sua direção. O dispositivo consiste em uma célula eletrolítica quasi bidimensional, e assim que um campo elétrico externo ou a voltagem da eletrólise excede um determinado limiar, o finíssimo filme líquido formado na superfície começa a rotacionar.O efeito descrito recentemente em uma pré-publicação, funciona bem o suficiente com água pura - mas adicione um pouco de glicerina e um pouco de detergente e o filme nanométrico pode girar por vários minutos antes de 'romper-se'. Além disso, este motor trabalha perfeitamente em ambas as correntes: alternada e contínua.
O vídeo mostra a rotação do finíssimo filme superficial sob um campo
elétrico variado e/ou eletrólise com voltagem variada.
Embora seja improvável que tal motor líquido mova o seu carro brevemente, os pesquisadores dizem que o efeito é útil para misturar fluídos em aplicações industriais ou no estudo da turbulência em duas dimensões.
Referências
[1] http://arxiv.org/abs/0805.0490
[2] http://softmatter.cscm.ir/FilmMotor/
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